Os chumbadores, nada mais são do que instrumentos desenvolvidos exclusivamente para atuarem na fixação de componentes em tipos variados de materiais base.
Eles podem ser separados em dois tipos de instrumentos: os chumbadores que são pré-instalados e os pós-instalados.
Os pré-instalados, por sua vez, são elementos posicionados antes da concretagem. Somente são submetidos a esforço após a concretagem e a cura do concreto.
Já os chumbadores pós-instalados são aqueles elementos aplicados em concreto já curado ou eventualmente em alvenaria.
Os chumbadores pós-instalados são divididos em dois tipos de grupos: os chumbadores mecânicos, que atuam por ação mecânica e os químicos, cuja resistência aos esforços decorre da ação da mistura de dois ou de mais componentes.
Mas antes de utilizá-los, é necessário identificar quais são os melhores métodos de funcionamento desses fixadores, além de reconhecer a maneira como cada um deles atuam em determinados materiais.
Quais são os tipos de fixação?
Os métodos de funcionamento dos fixadores são divididos em 5 agrupamentos diferentes. Conheça cada um deles:
Fixação por Acomodação
Este processo de fixação por acomodação implica na criação de uma base de suporte, ou seja, o instrumento fixador acomoda-se na parte vazada ou oca por trás da superfície do material base, criando a partir disso, um suporte.
A fixação pode acontecer tanto com um chumbador químico quanto com um mecânico.
Fixação por Adesão
O procedimento de fixação por adesão é caracterizado mediante a aderência da barra roscada ou do vergalhão no furo do material base, através da utilização de compostos químicos.
Esse tipo de processo é indicado para substratos maciços densos e também pode ser extremamente útil em bases mais leves e ocas, com uso de camisa de injeção, por exemplo.
Fixação por Expansão
Já a fixação por expansão é classificada como o processo em que acontece a expansão radial do fixador, imposta por um encunhamento que comprime as paredes do furo, gerando forças de atrito e consequentemente, a fixação.
Esse tipo de ligação também é conhecida somente como “fixação por atrito”, ou seja, quando os fixadores sofrem uma determinada força através de uma ação.
Fixação por Interferência
O método de fixação por interferência caracteriza-se pela ação de um parafuso auto atarraxante no material base.
Esse segmento de rosca, em contato com a parede do furo, deforma o material base criando um engate mecânica que é capaz de distribuir a carga* por toda a extensão da rosca em uma zona contínua de interferência, como o próprio nome já diz.
Fixação por Reação
Este processo acontece quando, ao introduzir o fixador por meio de uma ação de impacto, o mesmo mobiliza e desloca o material maciço ao seu redor.
Quando a penetração cessa, imediatamente o material maciço tende a voltar ao estado inicial, comprimindo o fixador.
O que são as cargas estruturais?
Nos sistemas de fixação, utilizamos o termo ‘carga’ ou ‘esforços’ para identificar toda a força atuante sobre um sistema de fixação.
As cargas são forças aplicadas a um componente da estrutura ou somente a estrutura como uma unidade.
A distribuição de esforços, por sua vez, acontece quando dois ou mais chumbadores de um sistema estão suportando a mesma carga estática, assim temos uma distribuição dos esforços entre cada ponto.
Quais são os tipos de montagem dos chumbadores?
São três os tipos principais de montagem de chumbadores com placas de base, sendo: a fixação de superfície (ou pré-instalada), a passante e a distante.
A montagem de superfície é entendida como a montagem pré-instalada em que o chumbador é aplicado e depois, retira-se a porca ou parafuso para posicionamento da placa de base.
A montagem passante é aquela em que a placa de base é posicionada e o chumbador é instalado através desta.
A montagem distante é a conhecida como o processo em que a peça a fixar fica distante da base de ancoragem. Esta montagem é normalmente utilizada em instalações de estrutura de fachadas e para o nivelamento da bases de estruturas metálicas e equipamentos.